segunda-feira, 1 de setembro de 2008

TRABALHO DE PORTUGUÊS " ORAÇÃO"

Sujeito simples: Leonardo fez um golaço.

Sujeito composto: Leonardo e Lucas vão ao treino.

Sujeito Oculto:
Vou ao Beira-rio ver meu timão.

sábado, 30 de agosto de 2008

Trabalho de Ciência!




PirÂmide Alimentar




Na pirâmide de alimentos, cada divisão apresenta um grupo de alimentos. Ela nos orienta porque quanto mais próximos do topo da pirâmide ou no topo, menor deve ser o consumo daquele grupo. Os alimentos de um grupo não substituem os alimentos de outro.
Nossa alimentação diária deve conter de todos os grupos da pirâmide. Mas atenção!! A porção de cada grupo de alimentos varia, e a quantidade que deve ser ingerida é estabelecida de acordo com as necessidades nutricionais de cada pessoa segundo a idade, sexo, peso, altura, prática de atividade física e íntensidade.
Os alimentos dispostos na base da pirâmide devem ter uma participação maior no total de calorias da sua alimentação, ao contrário dos alimentos dispostos no topo da pirâmide, que devem contribuir com a menor parte das calorias de toda a sua alimentação. Cada grupo de alimentos é fonte de nutrientes específicos essenciais a uma boa manutenção do organismo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

trabalho d historia


Capoeira e suas Histórias

Origem da Capoeira

O jogo foi criado aqui mesmo no Brasil pelos escravos do grupo Bantú-Angoleses e Gongoleses. Desenvolveu-se como luta de revide. Como resposta aos desmandos, ameaças e surras do feitor, apenas a força e a capacidade física. Braços e pernas; mão e pé; a cabeça, o cotovelo, os joelhos e os ombros, eram suas armas.

Segundo o professor Gerhard Kubik, da Universidade de Viena, Áustria, antropólogo e especislista em assuntos africanos, não encontrou qualquer manifestação semelhante à Capoeira, que entre nós se faz acompanhado com o berimbau, chegando a considerar a expressão "Capoeira Angola" uma criação brasileira, sem qualquer conotação cultural com a África.

O nome Capoeira é de origem Tupi. Significa "mato ralo" de pequenos arbustos: lugar preferido dos negros, para o jogo. E Zumbi um negro guerreiro, do Quilombo dos Palmares, é condiderado o primeiro mestre.

Zumbi dos Palmares Zumbi

Rainha da malícia e do disfarçe a Capoeira criou a dança. Dança inocente, coisa de escravo, não iria merecer atenção do capataz, do patrão nem da polícia, que perseguiam os capoeiras em certas partes da história do Brasil. Se a base do jogo é a negaça, a chave do desenvolvimento é a malícia.

A "malícia" não depende da força, agilidade, coragem ou forma física. Temos que voltar cinquenta anos - ao período de ouro da tradicional capoeira de angola - para melhor entender o assunto. Naquela época o que interessava era esta "malícia". Os golpes e as quedas também existiam, mas eram muito menos importantes: com um golpe ou uma queda pode se resolver um jogo dentro de uma academia, mas na roda da malandragem, nas ruas e nas madrugadas o jogador tinha consciência de que poderia resolver muscularmente uma disputa, mas no mês seguinte o adsversário talvez o esperasse de emboscada num canto escuro... uma navalhada na jugular e morria-se sem entender o que tinha acontecido. Por isto o "angoleiro" - praticante da tradicional capoeira angola - ,ligado diretamente à vida e não ao mundo fictício de uma academia, sabia que o essencial não era um conhecimento técnico de golpes, mas uma certa astúcia que o ajudaria a trafegar nas mais diversas situações.

A capoeira de então era uma "escola da vida", uma imitação da selva que é este mundo, um teatro mágico no qual eram reproduzidas situações e trocas de energias que acontecem e tornam a acontecer. Daí existirem o "floreio", as "chamadas para o passo-a-dois", a "volta-ao-mundo" e muitos outros elementos ritualizados que proporcionavam a oportunidade de - dentro do jogo - aparecerem situações semelhantes às que aconteciam na vida real entre as pessoas. E,no jogo, o capoeirista aprendia a lidar com estas situações segundo o fundamento e a filosofia da capoeira, cuja pedra chave é justamente a "málicia.

Hoje em dia todos praticam Capoeira, jovens e adultos, homens e mulheres e espera-se que no futuro seja aceita pela sociedade pois, é um esporte genuinamente nacional.

Besouro Mangangá

Besouro MagangáA palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manuel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo "batizado" como "Besouro Mangangá" por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal.
Negro forte e de espírito aventureiro, nunca trabalhou em lugar fixo nem teve profissão definida.
Quando os adversários eram muitos e a vantagem da briga pendia para o outro lado, "Besouro" sempre dava um jeito, desaparecia. A crença de que tinha poderes sobrenaturais veio logo, confirmando por motivo de ter ele sempre que carregar um "patuá". De trem, a cavalo ou a pé, embrenhando-se no matagal, Besouro, dependendo das circunstâncias, saia de Santo Amaro para Maracangalha, ou vice-versa, trabalhando em usinas ou fazendas.

Certa feita, quem conta é o seu primo e aluno Cobrinha Verde, sem trabalho, foi a Usina Colônia (hoje Santa Eliza) em Santo Amaro, conseguindo colocação. Uma semana depois, no dia do pagamento, o patrão, como fazia com os outros empregados, disse-lhe que o salário havia "quebrado" para São Caetano. Isto é: não pagaria coisa alguma. Quem se atrevesse a contestar era surrado e amarrado num tronco durante 24 horas. Besouro, entretanto, esperou que o empregador lhe chamasse e quando o homem repetiu a célebre frase, foi segurado pelo cavanhaque e forçado a pagar, depois de tremenda surra.

Misto de vingador e desordeiro, Besouro não gostava de policiais e sempre se envolvia em complicações com os milicianos e não era raro tomava-lhes as armas, conduzindo-os até o quartel. Certa feita obrigou um soldado a beber grande quantidade de cachaça. O fato registrou-se no Largo de Santa Cruz, um dos principais de Santo Amaro. O militar dirigiu-se posteriormente à caserna, comunicando o ocorrido ao comandante do destacamento, Cabo José Costa, que incontinente designou 10 praças para conduzir o homem preso morto ou vivo.
Pressentindo a aproximação dos policiais, Besouro recuou do bar e, encostando-se na cruz existente no largo, abriu os braços e disse que não se entregava. Ouviu-se violenta fuzilaria, ficando ele estendido no chão. O cabo José chegou-se e afirmou que o capoeirista estava morto. Besouro então ergueu-se, mandou que o comandante levantasse as mãos, ordenou que todos os soldados fossem e cantou os seguintes versos:
Lá atiraram na cruz/ eu de mim não sei/ se acaso fui eu mesmo/ ela mesmo me perdoe/ Besouro caiu no chão fez que estava deitado/ A polícia/ ele atirou no soldado/ vão brigar com caranguejos/ que é bicho que não tem sangue/ Polícia se briga/ vamos prá dentro do mangue.
As brigas eram sucessivas e por muitas vezes Besouro tomou partido dos fracos contra os propritários de fazendas, engenhos e policiais. Empregando-se na Fazenda do Dr. Zeca, pai de um rapaz conhecido por Memeu, Besouro foi com ele às vias de fato, sendo então marcado para morrer.
Homem influente, o Dr. Zeca mandou pelo próprio Besouro, que Matilde não sabia ler nem escrever, uma carta para um seu amigo, administrador da Usina Maracangalha, para que liquidasse o portador. O destinatário com rara frieza mandou que Besouro esperasse a resposta no dia seguinte. Pela manhã, logo cedo, foi buscar a resposta, sendo então cercado por cerca de 40 soldados, que incontinente fizeram fogo, sem contudo atingir o alvo. Um homem entretanto, conhecido por Eusébio de Quibaca, quando notou que Besouro tentava afastar-se gingando o corpo, chegou-se sorrateiramente e desferiu-lhe violento golpe com uma faca de ticum.
Manuel Henrique, o Besouro Mangangá, morreu jovem, com 27 anos, em 1924, restando ainda dois dos seus alunosL Rafael Alves França, Mestre Cobrinha Verde e Siri de Mangue.
Hoje, Besouro é símbolo da Capoeira em todo o território baiano, sobretu
do pela sua bravura e lealdade com que sempre comportou com relação aos fracos e perseguidos pelos fazendeiros e policiais.