sábado, 30 de agosto de 2008
Trabalho de Ciência!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
trabalho d historia
Capoeira e suas Histórias
Origem da Capoeira O jogo foi criado aqui mesmo no Brasil pelos escravos do grupo Bantú-Angoleses e Gongoleses. Desenvolveu-se como luta de revide. Como resposta aos desmandos, ameaças e surras do feitor, apenas a força e a capacidade física. Braços e pernas; mão e pé; a cabeça, o cotovelo, os joelhos e os ombros, eram suas armas. Segundo o professor Gerhard Kubik, da Universidade de Viena, Áustria, antropólogo e especislista em assuntos africanos, não encontrou qualquer manifestação semelhante à Capoeira, que entre nós se faz acompanhado com o berimbau, chegando a considerar a expressão "Capoeira Angola" uma criação brasileira, sem qualquer conotação cultural com a África. O nome Capoeira é de origem Tupi. Significa "mato ralo" de pequenos arbustos: lugar preferido dos negros, para o jogo. E Zumbi um negro guerreiro, do Quilombo dos Palmares, é condiderado o primeiro mestre. Zumbi Rainha da malícia e do disfarçe a Capoeira criou a dança. Dança inocente, coisa de escravo, não iria merecer atenção do capataz, do patrão nem da polícia, que perseguiam os capoeiras em certas partes da história do Brasil. Se a base do jogo é a negaça, a chave do desenvolvimento é a malícia. A "malícia" não depende da força, agilidade, coragem ou forma física. Temos que voltar cinquenta anos - ao período de ouro da tradicional capoeira de angola - para melhor entender o assunto. Naquela época o que interessava era esta "malícia". Os golpes e as quedas também existiam, mas eram muito menos importantes: com um golpe ou uma queda pode se resolver um jogo dentro de uma academia, mas na roda da malandragem, nas ruas e nas madrugadas o jogador tinha consciência de que poderia resolver muscularmente uma disputa, mas no mês seguinte o adsversário talvez o esperasse de emboscada num canto escuro... uma navalhada na jugular e morria-se sem entender o que tinha acontecido. Por isto o "angoleiro" - praticante da tradicional capoeira angola - ,ligado diretamente à vida e não ao mundo fictício de uma academia, sabia que o essencial não era um conhecimento técnico de golpes, mas uma certa astúcia que o ajudaria a trafegar nas mais diversas situações. A capoeira de então era uma "escola da vida", uma imitação da selva que é este mundo, um teatro mágico no qual eram reproduzidas situações e trocas de energias que acontecem e tornam a acontecer. Daí existirem o "floreio", as "chamadas para o passo-a-dois", a "volta-ao-mundo" e muitos outros elementos ritualizados que proporcionavam a oportunidade de - dentro do jogo - aparecerem situações semelhantes às que aconteciam na vida real entre as pessoas. E,no jogo, o capoeirista aprendia a lidar com estas situações segundo o fundamento e a filosofia da capoeira, cuja pedra chave é justamente a "málicia. Hoje em dia todos praticam Capoeira, jovens e adultos, homens e mulheres e espera-se que no futuro seja aceita pela sociedade pois, é um esporte genuinamente nacional.Besouro Mangangá A palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manuel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo "batizado" como "Besouro Mangangá" por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal. Certa feita, quem conta é o seu primo e aluno Cobrinha Verde, sem trabalho, foi a Usina Colônia (hoje Santa Eliza) em Santo Amaro, conseguindo colocação. Uma semana depois, no dia do pagamento, o patrão, como fazia com os outros empregados, disse-lhe que o salário havia "quebrado" para São Caetano. Isto é: não pagaria coisa alguma. Quem se atrevesse a contestar era surrado e amarrado num tronco durante 24 horas. Besouro, entretanto, esperou que o empregador lhe chamasse e quando o homem repetiu a célebre frase, foi segurado pelo cavanhaque e forçado a pagar, depois de tremenda surra. Misto de vingador e desordeiro, Besouro não gostava de policiais e sempre se envolvia em complicações com os milicianos e não era raro tomava-lhes as armas, conduzindo-os até o quartel. Certa feita obrigou um soldado a beber grande quantidade de cachaça. O fato registrou-se no Largo de Santa Cruz, um dos principais de Santo Amaro. O militar dirigiu-se posteriormente à caserna, comunicando o ocorrido ao comandante do destacamento, Cabo José Costa, que incontinente designou 10 praças para conduzir o homem preso morto ou vivo. |